segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Resumo da Prova de História

Origem histórica de Roma:
Originalmente, a península Itálica era ocupada por povos autóctones: lígures, ao norte; sículos, ao sul; Por volta dos segundo milênio a.C, povos indo-europeus vindos sa Ásia central instalaram-se em diversos pontos da península. Conhecidos nessa região como italiotas, eles se dividiam em sete tribos: sabinos, úmbrios, équos, oscos, volscos, samnitas e latinos. A partir do primeiro milênio a.C, os estrucos - se fixaram na margem direita do rio Tibre.
Por essa época os latinos fundaram uma aldeia no monte Palatino, uma das sete colinasda região do Lácio. Por ser um lugar de entroncamento de rotas comerciais que cruzavam a península, a aldeia passou a atrair pessoas de outras regiões. Por ali passavam, entre outros, mercadores sabinos comerciando sal e estrucos negociando produtos manufaturados.
Por volta do século VII a.C, existiam várias vilas latinas independentes umas das outras na região do Lácio; elas abrigavam cerca de 80 mil pessoas, entre agricultores, escravos, comerciantes e artesãos. Provavelmente nessa época os estrucos invadiram o Lácio e, impondo seus costumesm unificaram todos os vilarejos em torno de uma única grande cidade: Roma.

Origem Mitológica de Roma:
As evidências históricas indicam que Roma surgiu da unificação de aldeias latinas pela ação dos estrucos no século VII a.C. Segundo a tradição literária, porém, o fundador da cidade teria sido um personagem mitológico e seu irmão gêmeo, Remo, seriam descendentes de Enéias, filho de Anquises, rei de Tróia, e da deusa Vênus (Afrodite, para os gregos).
Após a Guerra de Tróia, Enéias teria se refugiado no Lácio. Um de seus descendentes, Numitor, rei da cidade de Alba Longa, no Lácio, foi destronado pelo irmão Amúlio. Logo depois, a filha de Numitor, Rea, deu à luz os gêmeos Rômulo e Remo.
Temendo perder o poder quando as crianças de tornassem adultas, Amúlio ordenou que elas fossem lançadas ao rio Tibre. As crianças, porém, não morreram: uma loba encontrou-as casualmente e amamentou-as por algum tempo em uma gruta.
Posteriormente, os meninos foram recolhidos por um casal de pastores. Na adolescência, eles assasinaram Amúlio e devolveram o trono ao avô. Como recompensa, recebram de presente terras onde Rômulo, depois de matar o irmão em uma briga, fundou em 753 a.C. a cidade de Roma e proclamou-se rei.

Sociedade romana
Com a chegada dos estrucos, Roma deixou de ser um povoado de pastores, agricultores e comerciantes e se transformou em uma cidade fortificada, com s´lidas relações comerciais com outras regiões. Os recém-chegados ensinaram a população loca a pavimentar estradas, drenar pântanos, construir pontes e redes de esgoto.
Vários aspectos da religião estruca foram também incorporados à sociedade romana em formação, como as práticas de adivinhação. Houve também uma gradual adaptação dos alfabetos estrucos e grego, originando o alfabeto latino, que utilizamos até hoje.
Por essa épca a sociedade romana era composta majoritariamente por indivíduos livres - divididos entre patrícios, plebeus e clientes - e uma parcela menor de escravos. Os patrícios compunham o gurpo detentor de maior poder. Era formado por grandes porprietáros de terras que acreditavam descender de Rômulo, fundador mitológico de Roma. Com essa explicação, eles procuravam legitimar os privilégios que desfrutavam, como o comando exclusivo da política.
Os plebeus eram um grupo composto por comerciantes, artesãos, e pequenos proprietários. Não podiam se casar com patrícios, nem ocupar cargos públicos ou religiosos. Em contrapartida, tinham deveres públicos, como o de integrar as fileiras do exército.
Os clientes, por sua vez, eram em geral ex-escravos ou filhos de escravos nascidos livres. Mantinham com os patrícios uma relação de completa dependência: recebiam deles proteção e terras para cultivar; em troca, deviam-lhes respeito e devotamento pessoal - como ir cumprimentá-los pelas manhãs - e eram obrigados a substituí-los nas guerras.
Já os escravos eram pessoas capturadas em guerras ou plebeus que não tinham como quita suas dívidas. Usados nos trabalhos mais pesados, seus donos tinham poder de vida e morte sobre eles.
Monarquia
Após ter sido unificada, Roma passou a ser governada por um rex - rei - pretecente ao grupo dos patrícios. Seus poderes eram quase absolutos: governava a cidade, comandava o exército, exercia funçóes de juiz e conduzia as cerimôniasreligiosas. Para auxiliá-lo, havia um Conselho de Anciãos, também chaamdo Senado (do latim senex, que significa ancião), composto apenas por patrícios.
Havia também Comitia Curiata, assembléia formada por representantes de todas as famílias livres de Roma. Como a monarquia romana não era ereditária, quando um rei morria cabia aos senadores escolher um substituto. A Comitia Curiata aprovava ou rejeitava a indicação.
Em 509 a.C., durante o governo do rei estruco Taquínio II, os patrícios se sublevaram e , com o apoio da plebe, expulsaram os estrucos do Lácio. Ao mesmo tempo, a monarquia foi extinta e substituída por um sistema de governo conhecido com República - res ´publica em latim, que significa coisa pública -, que se caracteriza pela escolha dos governates para um mandato de tempo limitado.

República
A República criada pelos romanos apoiava-se em uma complexa estrutura político-administrativa formada por três grandes áreas: a Magistratura; O Senado; e as Assembléias.
Os magistrados execiam o poder executivo. Os mais importantes entre eles eram os cônsules, eleitos anualmente em número de dois para cuidar das principais questões adminstrativas e do comando do exército. Em casos de emergência, podiam indicar um ditador, que governava por seis meses, com poderes irrestritos. Havia ainda outros magistrados, como o censor, encarregado de realizar o censo, e os edis, que cuidavam da segurança.
O senado concentrava a maior parte do poder do Estado. Seus membros, os senadores - homens originários de famílias patrícias -, eram vitalícios, faziam as leis e tomavam as decisões políticas mais importantes.
Havia também diferentes assembléias. As mais importantes eram a Tribal, que elegia alguns magistrados, e a Centurial, que elegia os cônsules e decidia sobre a guerra e a paz.
Com essa nova estrutura política, Roma iniciou um lento e contínuo processo de expansão amparado em uma poderosa força militar. Assim, por meio de sucessivas guerras de conquista, a república romana dominou toda a península Itálica. Esse processo foi concluído entre 272 a.C e 265 a.C., quando o território dos estrucos, ao norte, e a Magna Grécia (regiões ocupadas por colônias gregas), ao sul, foram subjugados. Conquistada a península, Roma deu innício à sua expansão externa.
Em meados do século II a.C. as conquistas territorias foram transformando Roma numa cidade muito rica e desenvolvida. Com a expansão de territórios, algumas famílias de plebeus foram enrriquecendo, com o enfraquecimento dos Patrícios - por serem um grupo muito fechado - os plebeus enrriquecidos, conseguiram ocupar cargos da magistratura e do senado, contituindo um novo grupo, a nobreza.
A nobreza queria alcançar toda a plebe, começaram então e organizar lutas de gladiaores e distribuir esmolas.
A desigualdade entre ricos e pobres gerou enorme descontentamento entre as camadas populares, provocando conflitos sociais que começaram a abalar a República. Algumas pessoas argumentavam que para sair da crise seria necessário promover mudanças na sociedade. Entre os defensores desse ponto de vista destacaram-se os irmãos Tibério e Caio Graco.
Tibério e Caio Graco, foram eleitos representantes da plebe, 133 a.C. e 124 a.C respectivamente. Eles lutavam por uma reforma agrária que pusesse fim ao êxodo rural e estabelece-se limites à propriedades de terra. Baseavam-se no modelo de democracia ateniense, diminuindo o poder dos ricos e abrindo mais espaços para as decições populares.

Izaias =)

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